Tuesday 23 December 2008

O Dia de Natal Ho Ho Ho

O Dia de Natal Ho Ho Ho...
O que fazer com o Natal? somente senti-lo, olha-lo, olhar para as crianças, olhar para as prendas, desejar o Natal, chamar o Velhinho vestido de branco, dar prendas, as luzes a brilharem, o frio nas ruas, o calor das festas, as prendas que vêm ou não vêm, as árvores de Natal, as luzes brilhando, a bonecada, os chocolates da Ana e da Mãe, etc. etc. o amor, alguma ternura, as Renas carregadinhas de coisas lindas.
Não deve chover, nem deve estar frio, talvez não se sinta o frio de noite, aquecem-se os friorentos, o coração bate mais suave, as vezes deixa de se ouvir mas logo reage e amor está por aí e anda por aí. E os que não têm eira nem beira? estão habituados? juntam-se mais, há solidariedade, e resulta? tem que resultar.
E a recessão? essa que ameaça, que é que se passa? é um ultimo sopro?, tem de seguir em frente e enfrentar a dita olhos nos olhos, talvez traga coisas positivas ou talvez não, mas eu creio que sim, pode ser que seja só fumaça, e as prendas? é muito belo receber prendas, e dá-las também, toda a gente dá um sinal é o sinal que quer oferecer a outros a todos a alguns. Venham elas, de bom grado, com amor? Sim.
Que grande movimento, a corrida às compras, o familiar vai mandar, o primo, a tia, o compadre, a vizinha que não tem quase nada para animar os festejos, e os beijos, tantas trocas de beijos, os bombons, que animam as meninas, os meninos, os primos, ó o bolo de amêndoa, que ninguém se esqueça de nada, não tenham medo de engordarem um bocadinho, logo passa, assim manda o Pai Natal. Não se fala na recessão, não, a hora é de festa com o homem que faz ôh... ôh... õh...
Ainda ade vir o final do ano, mas isso já fia mais fininho. A ver vamos para enfrentar a dita crise. Quero querer que sim, é mais um passo, suado, a caminho da vontade de melhor fazer mais humanidade.. é o rumo certo.
Eduardo Moreira

O Dia de Natal Ho Ho Ho

O Dia de Natal Ho Ho Ho...

Vem aí o dia 25, é depois de amanhã, as crianças adoram e os adultos também, o que é que nos dia o Natal?

Tuesday 16 December 2008

Galiza, com Amor

Galiza, com Amor

A Matriarca espera por David,

Hoje ou amanhã, (terça-feira dia 16 de Dezembro ?)
Rosário e João rejubilam com emoção,
Aumenta o nosso Clan com aqueles que cá estão.
Todos à uma transpiram, com garra até mais não,

Um bloco compacto no trabalho e na união,
Um exemplo a seguir por todos os que cá estão,
José Alfaia o exemplo maior de dignidade e união.
Há os que sobem montanhas,

E bem altas que elas são,
Para quem não esmorece,
Vão em frente com decisão,
Estamos certos na victória da vossa determinação.

Posted by O Altruista-morbidman-naif at 12:19

Eduardo Moreira

Monday 15 December 2008

Mezzo é Musica é Arte

Mezzo é Musica é Arte

O pianista faz saltar os sons, estes lançam-nos na beleza, para lá disso é isso. Caminha-se no som.
Palavra para quê? Navega-se pela crise, quantas destas por aqui se apanham, crises sem sentido e também com. Está por aí uma grande mudança, será para melhor, corrigir o incorrigível? ou até para se dar um passo mais na dita crise.

Os seres humanos também estão envoltos, estes têm de caminhar para a humanização, aí acertam um pouco mais o caminho da verdadeira vivência. Aqui mesmo um junto com todos.
Menos vaidades execráveis. Façam-se gente. Seres humanos. Por aí tudo será melhor. Sem muito lixo.

Eduardo M.


Poesia



Está um dia frio e chato,
É tempo de lareira,
Talvez nostalgia,
É parte do meu dia.

Plantei várias ávores.
São a minha razão
É o que tenho à mão
Não é solidão.

Saturday 13 September 2008

A Oliveira



Guadiana aberto... É agua por perto


Mas não vai chover porque faz muito frio, diz o meu avô e no céu ainda escuro brilho as constelações com uma claridade qualidade cristais de geada. Das janélas do edifício de onde se preparam para sair e iniciar a viagem os astronautas verão a luz do amanhecer incinuar-se sobre o orizonte do Atlatlântico e perguntar-se-ão se esse dia que começa será o último das suas vidas.


Se shovesse em algum dos dias destas férias eu poderia ficar na cama até bem entrada da manhã. Quando não shove, é trabalhar um dia a seguir ao outro, sem nunca se ter descanso, nem no Natal nem no ano Novo: acaba-se de apanhar a azeitona de uma oliveira e passa-se para a seguinte, e há sempre pela frente mais uma fileira que parece nunca mais chegar ao fim.

O quadriculado dos olivais prolonga-se até se esbater no horizonte do mesmo modo que os caminhos a transbordar de azeitoneiros.


Enquanto varejam os homens falam sem descanso de herdades de numeros de oliveiras, das centenas de milhares de quilos de azeitonos que no olival que um olival deu na semana passada. Riem-se à gargalhada, repetem gracejos que são os mesmos que hãn-dizer amanhã e para o ano que vem e oa mesmos que diziam há dez ou vinte anos, sobem os troncos, dão golpes tremendos e ao mesmo tempo muito calculados nos ramos para que a azentona se desprenda deles sem se estragar, acendem os cigarros que lhes ficam apagados entre os lábios, limpam das botas a lama que se pega às solas, puxam em uníssono as mantas carregadas de azeitona.


A árvore é uma divindade austera e resistente aos golpes das varas, um organismo de uma robustês tosca, quase mineral, adaptado aos extremos do clima, à escassez de água, ais gelos do inverno, com um tronco duro e rugoso em cujo interior parece impossivel que circule seiva, com o volume e a textura de uma roxa ou uma corcova de bizonte, com raíses tão fundas que são capazes de alcançar as humidades mais escondidas da terra, com as folhas pontiagudas, com o verso lkkverde- escuro o reverso de um sinzento de poeira, folhas pequenas e curvas a fim de resistirem à extrema secura do ar reduzindo a evaporação ao mínimo.


Plantadas em fileiras paralelas, a igual distância umas das outras, sobre geometria seca que só na distância se ameniza, quando a bruma azulada e a sucessão enormes proporciona uma meragem de frondosidade. De perto são figuras, bravias altivamente izoladas entre si, de uma longevidade e de uma envergadura que tornam de triviais as pessoas ínfimas que se afadigam à volta delas, arrastando-se pela terra para recolherem os seus frutos, empenhando todas as suas forças e todas as suas ambições, as energias inteiras das suas vidas, em troca um benefício escasso e inseguro, que nem sequer é de todo generoso nem nos melhores anos de abundância, excepto para os donos dos grandes olivais. Uma colheita que se anuncia boa quando no final da Primavera irrompem os cachos de flores amarelas malograr-se-á se não chover a tempo esse ano ou se no princípio do inverno caírem geadas demasiado fortes.


De coisas falam os homens enquanto varejam, ou quando descansam ao meio-dia para comerem à volta do lume - de geadas, das secas de quilos de azeitona, de toneladas de azeite,

de olivais de regadio ou de sequeiro, de olivais comprados ou vendidos, herdados malbaratados pela má cabeça de um herdeiro inútil ou de proprietário de terras dominado pela paixão do jogo. ao longo do dia vão subindo até Mágina pelos caminhos récuas de machos e de burros e de carros carregados com sacas de azeitona que depois são despejados nos grandes depósitos de lagares, formando rios que sobem e descem pelas grandes peneiras mecânicas, pirâmedes enormes, montanhas desse fruto negro, violeta, verde-escuro, de pele brilhante, que rebenta se é pisado ou batido, que nos dá o azeite com que cozinhamos, cujos ossos partidos e carbonizados são o combustível das brazeiras com que nos aquecemos, do mesmo modo que a lenha das nossas fogueiras é a da rama da árvore e que o dinheiro com que subsistimos a maior parte do ano é o das jornas.


- Rancho da azeitona altaneiro,

dela apanhaste quantos alqueires?

- Por causa de chuva, só um e meio.


Venho tão cansado e se me fecham os olhos. Dói-me os joelhos as mãos e o rins, de tanto ter andado debruçado por cima da terra. Só desejo chegar a casa e sentar-me ao calor da braseira. A desolação de pensar que amanhã antes do amanhecer voltarão a fazer-me levantar vence em mim até mesmo a expectativa de ligar o rádio e de saber como foi a descolagem da Apolo VIII.


Dou então por umas pontadas frias no rosto, como picadas leves, como um roçar de patas de pássaro: por cima dos telhados o céu pos-se liso e muito branco, como se um explendor pálido corresse filtrado de dentro das nuveins. Com um sobressalto de felicidade descubro que começou a nevar: Os flocos quase impercéptíveis excepto pelas suaves pontadas que sinto no rosto, fazem torvenilhos silenciosos à volta dos candeeiros das esquinas. Esta noite, quando assomo à sacada antes de me deitar, o vidro fica embaciado com a minha respiração, e os quintais da casa de Baltasar e os telhados do bairro de San Lorenzo estão cobertos de neve, e os flocos são tão densos que não se avista na distância o val do Guadalquivir.


Aninho-me na cama, sem tirar a camisa, nem as meias,e o calor do meu corpo vai dissolvendo o frio dos lençóis e envolvendo-me como os fios do bicho-da-seda dque vai tecendo o seu casulo. Esgotado, protegido, absolvido, sabendo que graça à neve não terei de madrugar amanhã, mergulho no sono como se flutuasse no espaço bem protegido do fato espacial e do escafandro, ligado à NAVE por um longo tubo de plástico branco, enquanto os flocos de neve surgem em turbilhões de esciro e batem silenciosamente contra o vidro gelado da minha janela.


Falar para as minhas Oliveiras

Que bem hablan

Boa-Sorte

Saturday 23 August 2008

Sardinha, o melhor almoço dos Portugueses



Sardinha, o melhor almoço dos Portugueses





Como nós portugas gostamos da bela sardinha assada, é um fim de tarde, o vento sopra as belas árvores, é um excelente entardecer, espera-se pela fim da sardinha para se avançar na faina, as sardinhas, que são a parte principal do dia, foram decisivas para compor o resto da tarde, o gostinho delas elevam-nos para uns momentos de alegria e sabores, numa mistura, bem à portuguesa no recanto do jardim.


Os pimentos assados, avançaram na grelha, num fogo lento, trasendo aos poucos um cheirinho delicado preparado por um principiante na arte de bem assar. O perfume atravessava a vizinhança, o local foi perfeito, saltaram as boas sardinhas, aí foi e elixir incontornável dos cheiros e sabores à nossa moda portuguesa.


O tomate, pimentos e cebola, compuseram a festa da sardinha assada, o tinto ò esse inseparável dos portugueses, não podia faltar, assim como o melhor de todos que é o magnifico Pão Alentejano.


Para um bom português melhor, melhor .... não há.


Eduardo Moreira

Tuesday 19 August 2008

Quem não quer produzir.


Quem não quer produzir.




Uma viajem às Ermidas do Sado, não vi as festas tradicionais desta terra, vi-as há uns anos atrás. Os enfeites são espectaculares, dá gosto esta tradição. As festas na Aldeia da Azinheira dos Barros também foi muito bem conseguida, as pessoas eram muitas, juntaram-se os que por cá estão e também outras que vieram matar saudades.




O barro ou (slão) ou seja um tipo de barro muito mais fechado e puríssimo, à que atacá-lo de peito aberto, foi o que eu fiz durante os últimos cinco anos, foi de rachar até doer muito. Mas é assim mesmo, é uma batalha pelo tempo a dentro. Moldar lentamente e com obstinação, as árvores pequenas e algumas grandes fazem parte do concerto, um concerto a violino ou pianinho a cravo.




As minhas mãos, outrora macias e suaves são agora cravadas de calos, e daí? é trabalho é conquista, é vencer sem dobrar, carregar carregar, para tudo melhorar, é como um jogo de futebol, dar tudo, dizem eles e é verdade.




O meu tesouro guardado e com água por tubos e não só, são as minhas ainda imberbes Oliveirinhas, as quais anseiam por se mostrar agarradinhas ao chão, muitas já produzem, e quem não quer produzir?.




Eduardo Moreira

Monday 18 August 2008

A Ave que canta estou fraca estou fraca. Mas não está canta sempre.


A Ave que canta "estou fraca estou fraca". Mas não está, canta sempre.

Nada na manga, há uns bons tempos para cá, não estou de tanga mas já tive melhores dias, não são maus os dias, são uma prisão amorosa, voluntariosa, melhor dizendo, cinco anos passados de um modo estranbelbado, muita água correu por esses barrancos fora, houve anos maravilha, mas não pode ser sempre assim. A adenalina, a qual não conheço (isto é uma graça), porém nestes anos ferventes muito se mecheu com as mentes, não quer dizer mentiras, dessas eu eu não estou habituado, não é mesmo o meu estilo.

Andei um tanto ou quanto parado, incluzivamente o portal do IOL demorou muito tempo a renovar a esquadra, fez-me falta, estava habituado ao "velho" Portal do IOL. Houve também grandes cambalhotas na vida, coisas feias, pois, não pode ser tudo bonito. Cheguei a pensar em fazer um filme "on-line", mas nos altos e baixos da vida há sempre uma corrida para o desconhecido e para o rasgar fundo de tudo.

As fridas ainda não fecharam totalmente e quiçá, ficarão abertas para sempre, é a vida, às vezes há quem seja esteja. Há por aqui um ave que canta sempre a mesma canção o que é normal numa ave, o que tem de especial é o tipo de cantiga "Estou fraca, Estou fraca" o curioso é que de tanto cantar, mal lhe chega o tempo para preparar o ninho onde vão procriar. Sobrevivem sempre.

A Ave que canta estou fraca estou fraca. Mas não está, canta sempre logo sobrevive vendo as crias crescer.

Eduardo Moreira

Saturday 16 August 2008

Que Grande Trapalhada. Dois Amores?




Que Grande Trapalhada. Dois Amores?

Dois jogos diferentes, dois estilos diferentes e uma grande confusão, uma parte tem de sair, como? não está fácil. Alguma coisa está a mais, é um confronto letal, mesmo assim são dois lutadores pelo mesmo espaço. Não? Não tem só a ver com o que se passa no Tiblise e em toda a Geórgia.

É inacreditável o que se passa nestas regiões. Os Russos, como potência principal, não aceitaram a independência da Geórgia e outras Comunidades. O problema explicasse por alto, com a humilhação por parte da Rússia, que não aceita a debandada dos Países que se estão a desligar do colosso que é a Rússia.

Estas coisas têm de ser vistas com paninhos de lã, ninguém gosta de alguém que lhe vira as costas, para se ligar com aqueles que potencialmente poderiam, todos, viver em Paz, estão a correr para precipícios que podiam ser evitados. Façam uma União na Área Russa e assim se poderia chegar à Paz e respeito mútuo mas, já houve muita morte e as feridas vão demorar a perceber o melhor caminho.

Os Estados Unidos, parece que não estão a ser um Grande País neste caso,vêem guerra, mais, e, está-lhe no pensamento uma completa falta de bom senso, que já mostrou que esse é de facto uma cegueira total nestes domínios. Talvez o Barak Obama traga algum senso oxalá que sim, e se deixarem o Presidente Sarkozi actuar, então alguma coisa de boa soará. Deixem-no trabalhar. Tarde de mais? quase certamente.

Eduardo Moreira

Friday 1 August 2008

O Monte da Cerca


O Monte da Cerca


Não é um Monte, é um sitio onde se trabalha bastante, reflecte a vontade de fazer, e nada há melhor do que fazer alguma coisa, a gente integrar-se totalmente aquilo que se quer fazer, vindo quase do nada, as coisas vão acontecendo com muito suor, sem lágrimas, com amor talvez, é também uma mudança, nada de ar condicionado, apenas as sombras das árvores, essas que praticamente não existiam, muito suor a ensopar da cabeça aos pés, tudo bom, a riqueza da vontade e da verdade.


Elas foram crescendo pela mão de quem lhes quer bem, grande variedade e diversidade, o chão não é mole é duro como a cor de que se reveste, vergar a rispidez do lugar, dar-lhe a mão, numa completa união daquele que não quer vergar, mas quer vencer, uma picareta, substituiu a electrónica, ou continuam juntos, num longincuo início das disquetes e da programação Data- Base. Essa que voou por esses avançados lugares, que também fizeram estalar muita coisa, caindo pela mudança de século onde tudo está em total e permanente mudança.


Por aqui há uma mescla de arrojo e tenacidade, a fuga ao Rei Pasmado, e a tentativa de não se perder muito, o passo, os passos para a frente têm que ser dados, embora porém, alguns estão enabaladamente perdidos no maravilhoso mundo novo que estará imparável para sempre. E assim tem que ser, é certo que não há almoços grátis mas também ninguém mais quer almoços grátis, querem sim ter capacidade de não andarem de mão estendida em qualquer instância, é assim que o mundo terá de ser, mão estendida por bondade não.


É para aí que o Monte da Cerca quer ir, ir para o trabalho todos os dias, tratando bem tudo que o que se pode, desde a terra como as árvores de fruto ou não, e as Oliveirinhas, aproveitando toda a humidade que as faz crescer e pular. Numa união de total. Despeço-me com amizade.


Eduardo Moreira

O

O colapso,

Sunday 27 July 2008

Poda de Formação


Poda de Formação
Uma árvore cresce naturalmente na vertical até determinada altura dependendo da espécie, se não for contrariada, pelo vento ou por outros factores como a mão do homem.
Todos conhecemos as Oliveiras antigas tradicionais em que sobre um imponente pé de 3m de altura se apresenta uma copa cheia de vigor. Isto é o normal de crescimento para a árvore adulta, mas não é concretiza o que se pretende que seja mais rentável.
Assim é necessário introduzir a Poda de formação e mais tarde as podas de limpeza e manutenção. Todos compreendemos que não vale a pena estarmos a criar madeira se o que pretendemos é folhas, ramos produtivos e azeitonas.
O que nós queremos é ter árvores com uma grande exposição ao Sol, que tenha renovo produtivo, que não seja demasiado alta para que os tratamentos cheguem a todas as folhas e frutos e que não seja demasiado cara a recolha.
Regra geral não se poda antes dos dois ou três anos. Convém que a árvore seja conduzida sendo atada ao tutor de modo a manter a verticalidade. A Oliveira vai crescendo tanto em altura como em volume, adquirindo cada vez mais área de exposição Solar.
A dada altura é necessário impedir que ela forme um pé demasiado alto e é considerado um pé normal com cerca de 80cm. A esta altura já pode entrar uma máquina vibradora e agarrar o pé. Portanto vamos cortar a árvore a uma altura de cerca de 80cm sobre uma divisão com dois ou três ramos. São estes os ramos que formarão a forqueta que suporta a copa da árvore. É daqui que sairão os ramos produtivos no futuro.
A árvore fica assim com um único corte mais um ou dois anos. Na próxima poda já produz azeitona. Nesta altura é só despontar os ramos que estão a crescer demasiado, limpar os "ladrões" remos que crescem na vertical e tiram força aos remos produtivos. Devemos saber que todos os cortes devem ser efectuados com a maior precisão possível, bem assentes e inclinados para que escorra a água da chuva.
A oliveira não deve estar muito cheia de ramos deve haver arejamento e o Sol deve entrar facilmente.
Mais tarde quando a Oliveira tiver muito vigor será necessário fazer uma outra poda a de renovação. sobre ela falaremos noutra ocasião.

Friday 11 July 2008

Volta à França em bicicleta e não só

O Romance, O Drama, O Horror

Volta á França em bicicleta

Subindo pelas estradas de França as paisagens são magnificas, mas, a humidade é perigosa, o cuidado é fundamental, há imensas árvores, o verde permanece, a entrega dos ciclistas é total. O nevoeiro é outro ponto de risco de queda, alguns já ficaram pelo caminho. Fica-nos na memória toda a beleza que nos alegra a alma.

A bela França, assim como todo o conjunto dos Países, sente-se na pele, uma mudança, algo parece que as reviravoltas estão por aí, para o desconhecido. São coisas sem retorno, quando as coisas mudam tudo mexe. A era George Bush, está a acabar, "haja Deus", insiste em atacar um País que odeia os EUA, acha que faz bem, ele não percebe que não é pela força bruta que se resolve o que quer que seja.

Os Iranianos estão muito próximos de alinharem numa catástrofe, eles dizem com toda a naturalidade que Israel terá de desaparecer do Mapa. Logo se percebe que mais cedo ou mais tarde, coisa ruim acontece. Um país com os EUA, têm a obrigação de falar com eles, falar com seres humanos, tal e qual como eles são, vivem humilhados perante uma desigualdade de vida e de desenvolvimento que brada aos céus.

Oxalá que Barac Obama tenha outra visão da vida, da vida de todos nós, resta saber se sabem como lidar com pessoas que têm sido humilhados por todos os lados. Lembro-me de, em certa altura os Muçulmanos atacarem o navio de guerra Americano, o qual não produziu nada mais do que um pequeno rombo. Os muçulmanos disserem nessa altura, com desalento, que diferença "que diferença" eles têm todo o poderio e nós parece que atacamos à fisgada. Isto é a humilhação, fortemente sentida.

E querem resolver isto com mais poderio bélico?. Falem com eles, sejam humanos. Clinton um homem, aparentemente de Paz e outras coisas, disse: só tenho pena, no meu mandato, de não ter matado o Ben Laden. Civilisen-se se fazem favor.
EdyMor

Thursday 10 July 2008

Fazenda da boa e Teares sempre a trabalhar

O Romance em Directo

Fazenda da boa e Teares sempre a trabalhar
Os dias estão quentes, sem queimar, é um Julho suave, mas, não dá para enfrentar o dia, trabalhar só pela manhãzinha ou pelo cair do do sol árduo e implacável, fazer alguma coisa só se for em casa, com a ventoinha a zumbir baixinho.
Não sei se haverá férias este ano. Há coisas que cuidar. Há sempre coisas que contar, ou rever, ontem não adiantei certo relato, como por exemplo aquela parte em que se poupou o S. Reitor, esse mesmo, Homem de muitas capacidades e com boa compleição física.
Tem o seu livro publicado com 814 páginas, pessoa culta, "Memórias" do Reitor de Seia. Forte personalidade. Havia um miúdo que contracenou com ele, lá no alto no "Castelo", as Aldeias próximas eram visitadas em casa para receberem a bênção Pascal, isto, claro no Domingo e na segunda-feira, por exemplo Vodra. Vodra era um centro industrial bastante forte, eram os
Lanifícios. Muita gente trabalhava lá assim como acontecia em Seia.
Chegamos a trabalhar, bastante tempo, em turnos nocturnos. Engraçado, na, juventude nada atrapalha, quando calhava o turno de Domingo, não havia problema, fazia-se uma directa, para não se perder os típicos bailes por essas terras. Dançava-se até de manhã, um táxi esperava pelo fim da festa. Para nos depositar em casa, talvez só depois de uma conversada. Outros dias havia para trabalhar.
EdyMor

Monday 7 July 2008

Freguesias da Cidade de Seia

Arrifana

Terra de um dos meus progenitores. Sempre gostei de visitar aquele lugar, o lugar do meu Pai. As casas são construídas na base da pedra, Tem um belo Pátio. É uma terra bonita, pequena e simpática. Que saudades que eu tenho de a visitar. Ando afastado de onde eu gosto tanto mas, nem tudo é possível, quando a visitar quero vê-la com mais carinho.

A parte dolorosa foi quando os meus Pais tiveram de vender a parte deles, foi duro, a família com nove seres humanos, teve de vender a pataco, felizes e egoístas levaram tudo dos irmãos por serem muitos e sendo seis mulheres agravou a situação, ainda mais vivendo e Seia.
Não tenho muitas lembranças, cedo me fiz ao caminho, assim como todos os outros e o caminho foi caminhando pela vida fora, melhor ou menos bem, era uma união total, a Família.

Lembro-me do Padre José Quelhas Bigotte, pôs-me a trabalhar com ele aos dez anos. O Quelhas levou-me com dez anos, às festas de Arrifana, todos com vestes da praxe assim se passou a festa, com foguetes e tudo, abominei a forma como qualquer um podia largar foguetes sem o mínimo de segurança para as pessoas.
Uma família completamente unida, a não ser quando o tempo marca a vida.

EdyMor

O Romance o Drama? 7/7/2008

O Romance o Drama? 7/7/2008



O dia começou como de costume, atirando-me, ao mais importante do Olival, os dias não têm sido das coisas melhores, dado o calor próprio do Mês de Julho, em Junho também houve algum calor e até agora ainda está suportável, dando mesmo para se mexer na terra debaixo da canigula. É assim que se enfrenta, peito aberto, o tratamento normal de um Olival ainda em risco de vida se falharem os cuidados básicos.

Os terrenos por aqui são muito peculiares, em bruto, como estiveram muito tempo, com uma inclinação de cerca de 30%, porem, com muitas toneladas vindas de quem não as precisava, lá se conseguiu eliminar essa inclinação e agora já não se deve chamar de "Barranco" com as terras, das quais muitas pedras se misturaram pelos quase 10 mil metros quadrados.

o nada se faz muito quando se quer, e também se cria uma relação de amor e carinho por coisas que se fazem e mais tarde nos recompensam com a sua, também vontade de dar a volta às dificuldades. Uma das partes, que se pretende ser um Olival de 250 Oliveiras, também tem como parceiro o "slão" nome este, usado pelas pessoas da terra, e que nunca acreditaram que naquele espaço se pudesse por a produzir o tal "slão" ou o seja aquele que é duro como pedra o "barro".

Contudo o dito barro/slão, daqui vem o nome da Aldeia, Azinheira dos Barros. Há cinco anos que enfrento as bravura desta terra o "slão" e toda a rudeza que o caracteriza. Para já depois de 5 anos de enfrentamento, já produz com aspecto muito saudável. Hoje pela manhã foi limpeza do terreno com os cuidados dos já 133 pés de Oliveira vagueando por tubos de rega automática sistema gota a gota.


EdyMor.

Sunday 6 July 2008

O Romance e o Drama


O Romance em Directo


Belos poemas que vieram da minha Terra, Seia, as saudades são muitas, faz 5 anos que não vou à minha terra de nascença e de amor e paixão. E uma coisa que que está, entranhada até à exaustão, são as gentes, são as serras. São as terras circundantes, é o drama de se querer ver, sentir e estar e tudo está transformado no tempo, num tempo que nos desgastou que nos levou para uma estranha espera falta, um momento desconhecido. Uma das nossas já por cá não esta, foi um adeus à bruta, um adeus frio e seco. Um adeus carregado de dor, por ser como foi.


Vou escrever no meu Blog, "O Altruísta" tenho outros com nomes muito próximos, mas este

é diferente. Quero narra-lo e ao mesmo temo senti-lo no meu coração. Tenho um sonho ainda, de ir cedo a Seia à minha terra, à Serra da Estrela.


O Romance será para colmatar a falta, a nossa falta. Vou lembrar todo o rolar da vida, da vida que já não sei que vida é mas no meu coração sempre estará.


Amanhã entraremos num Romance dedicado a quem me quis bem deste pequenino.


Até Amanhã minha família. Logo que possa que romanciar ao vivo com vai ser o meu Romance ao vivo.


EdyMor.



Romance em directo, vai começar um hoje mesmo


Edymor
06-07-2008

A desisão está tomada, um
Romance em directo, vai começar um hoje mesmo. Com muito amor e carinho, é uma desabafo, é a saudade é a beleza da minha terra. É Seia.

A LETRA]


Lá na cidade onde eu moro, aprendi tanta coisinha
Tanta história tanta coisa brindava a cidadezinha
Além dela não ser grande é um poço de bondade
É um pequeno recanto de alguma diversidade!

Por aqui passaram reis, romanos; tudo abalou!
Dentro do meu espaço muita gente se juntou!
Numa cidade como esta é obrigatório parar!
A cidade no futuro irá dar que falar!
Refrão:

Vem a Seia, que eu prometo, não te vais arrepender
Voltas cá passado uns anos; não a vais reconhecer
Estamos numa de mudança, estamos numa de inovar
Vamos tornar a cidade no melhor para ficar! (BIS)

Tenho estátuas de ilustres prós homenagear
Igrejas, capelas, fontes; tanto pra mostrar.
A cidade é pequena, o que é que eu faço agora?
Chamo pra cá turistas e muita gente de fora!

A minha cidade é boa, serve a população
O estádio e o cineteatro são para estes atracção!
Tem bom queijo e enchidos, bom produto regional
Fica já o convite pa vir ao tecto de Portugal!

Refrão:

Vem a Seia, que eu prometo, não te vais arrepender
Voltas cá passado uns anos; não a vais reconhecer
Estamos numa de mudança, estamos numa de inovar
Vamos tornar a cidade no melhor para ficar!(BIS)

Wednesday 2 July 2008

Não há dinheiro para Nada.



Não há dinheiro para Nada.


Lá dizia Mário Soares, há muito tempo, que cada português devia cem contos ao Estado. Manuela Ferreira Leite, lá dizia, nos seus tempos, como Ministra das Finanças, que o País está de "Tanga" ora, até eu um simples mortal, disse um dia bem a trás que, "parece que está tudo rico", esta frase do tempo de António Guterres, compreende-se, pois este nosso líder, um homem muito inteligente, não aguentou a pressão egoísta do PSD.


Tenho estas lembranças de cabeça e era de calcular que as coisas não iam correr bem. O PSD, agarrado a um empate nas eleições fizeram tudo para bloquear Guterres e os seus pares, nem acordo nem meio acordo para o PSD só valia o "bota a baixo". O País não interessava nada, só interessava o quanto pior melhor.

Guterres dava tudo para levar a Cruz ao Cálvario, mas não aguentou mais e deu corda aos sapatos, não podia fazer outra coisa. Começou a confusão no PS, quem é que fica quem não etc. O PSD deu uma cambalhota, inesperada, Durão Barroso, o homem do Leme, viu-se num sonho iluminado, lá teve de ir para Bruxelas, um herói? não se sabe, o que se sabe é que o País andava em "bolandas".


A loucura estava em alta, não se sabe se era um "craxe" foi assim como um jogo de loucos cada um dava o seu palpite. Sampaio (Presidente da Républica) estava tão obcecado com o problema que tinha em mão, e com os sábios a dar opinião, que meteu os pés pelas mãos e, aquele que se tornou Primeiro-Ministro deixou de o ser e pronto acabou tudo em total loucura e aí estão eleições e aí está um novo Primeiro-Ministro, o qual pela sua inexperiência ou a sua idade, lá resolveu o problema do deficit.


O resto, não sei se é muito bom ou muito mal, pelo menos agora parece que as pessoas já sabem que estamos metidos num atoleiro o qual pode ser (como está a acontecer no Mundo inteiro) vamos de vez olhar para a REALIDADE.


Há muita gente por aí que se deve sentir na obrigação de puxar pela sua capacidade e sermos sérios e honestos para levar-mos o nosso belo rectângulo à beira mar plantado, para um caminho de honestidade e amor a este País que é o melhor do Mundo. Uno e indivisível.


Viva Portugal.

Monday 30 June 2008

TGV - Mais rentável Lisboa-Porto do que até Espanha


TGV - Mais rentável Lisboa-Porto do que até Espanha



Tenho andado, teimosamente, a lutar contra o TGV, estas megalomanias fazem-se sentir mal. É um "tic" dos governantes portugueses, querem mostrar grandes obras e esquecem-se que o futuro do País é arrancar para uma modernização do País e de nós todos. Os portugueses já estão a mostrar muito da sua própria inteligência, basta ver tantas inovações pessoais que estão a aparecer, já não somos o País dos Camponeses.


Agora emigra-se e mostra-se capacidade, para além de termos mostrado, mesmo os que ainda por lá andam, de que as segundas gerações, só mostram no País de acolhimento que há uma nova forma de estar de igual para igual, reconhecidos como gente de bem e impondo com dignidade, o seu saber, sendo isso a conquista do respeito dos Portugueses, a conquista do respeito e a admiração por este povo.


Os nossos políticos ainda não viram bem o filme, o filme é gastar dinheiro olhando para o Povo, o povo português que se está a impor, apesar dos políticos. Ainda não enxergaram que o que está a fazer falta á motivar cada vez mais as as nossas capacidades, para romper por aí fora, largando os grandes feitos de derreter dinheiro, em vez de nos civilizarmos.


Até que enfim que o Sr. Ministro Mário Lino, veio a público dizer que vale mais termos juízo e não ir com o TGV (já nem posso ouvir falar desse comboio que só nos traz prejuízo se não tiverem tento na cabeça) a nossa mais valia somos nós próprios.


Vamos a isso e assim pode ser que o Megalómano Sr. Sócrates ainda consiga fazer outro mandato, ou seja, que ainda consiga que essa gente que já anda com sonhos egoístas, tirem-lhe o tapete dos pés, eles já não pensam outra coisa e voltando tudo à estaca zero e mais reviravoltas para queimar. Isso não. Não os deixe entrar senão o desastre será bem pior.


Deixe-se de megalomanias e seja humilde e dedicado ao nosso País e só nosso País. Ainda está a tempo de fazer coisas inteligentes e não pense que as grandes vaidades para derreter dinheiro já lá vai. Boa sorte e bom juízo. TGV não. Do Porto para Lisboa está muito bem. Arranjem lá a linha do Tua, que tem andado muito bem. O País vai melhorar muito se tiverem juízo é o Sucesso de todo o País, vai ser a alavanca do nosso Sucesso o que já não é sem tempo.


Eduardo Moreira



Friday 27 June 2008

Os Nossos



Os Nossos



Os nossos sem eles, onde estão, tão longe e tão perto, nem bem nem mal, no intermédio, quanto se queria estar perto, bem perto. Há impossíveis, e há possíveis, há o nada. As estradas estão melhores, os caminhos a seguir estão mais claros, mas tudo se foi mudando, encontrando o nada, há esperanças de um afago, de um até sempre, no coração nada muda, o carinho da unidade de um por todos e todos por um.




As lembranças esvanessem-se mas continuam presentes, sonha-se com umas viagens, um chegar lá, quem sabe, o muito que devia haver. Trava-se uma luta, a vontade de sentir ou pressentir. Uma onda no caminho, tem o caminho barrado, um círculo estranho, corta a corrente do que tanto se quer, o caminho mais mal corrido foi terrível para f. Como eu também não alcancei o caminho certo a percorrer. Perdoa-nos amiga, não fomos capazes de dar a volta e foi humilhante para todos. Os nossos corações ainda não acreditam.


Corações de ouro, uma unidade, foi havendo um desgaste, o diálogo que faltava sempre, não por se querer e tão importante, falhou, eu falhei também, perante o quase impossível, a gente vai para muitos lugares, estes correm para coisas boas, porém as vicissitudes da vida levam-nos para um muito querer e talvez sem se poder.


A vida traz grandes cambalhotas, e algumas bem tortuosas, esperei por alguns milagres, mas estes ainda não apareceram, o que nunca desapareceu foi a união no coração. Não foi cobardia da minha parte, foram outras manchas na alma, um querer dar tudo e este tudo esbarrado em montões de teias atravessadas no caos, e no esperar mais um pouquinho, limpando as dores. Quiçá uma reviravolta num sonho lindo em vizita tardia de coração aberto.

m, a, l,

AE.