Saturday 23 August 2008

Sardinha, o melhor almoço dos Portugueses



Sardinha, o melhor almoço dos Portugueses





Como nós portugas gostamos da bela sardinha assada, é um fim de tarde, o vento sopra as belas árvores, é um excelente entardecer, espera-se pela fim da sardinha para se avançar na faina, as sardinhas, que são a parte principal do dia, foram decisivas para compor o resto da tarde, o gostinho delas elevam-nos para uns momentos de alegria e sabores, numa mistura, bem à portuguesa no recanto do jardim.


Os pimentos assados, avançaram na grelha, num fogo lento, trasendo aos poucos um cheirinho delicado preparado por um principiante na arte de bem assar. O perfume atravessava a vizinhança, o local foi perfeito, saltaram as boas sardinhas, aí foi e elixir incontornável dos cheiros e sabores à nossa moda portuguesa.


O tomate, pimentos e cebola, compuseram a festa da sardinha assada, o tinto ò esse inseparável dos portugueses, não podia faltar, assim como o melhor de todos que é o magnifico Pão Alentejano.


Para um bom português melhor, melhor .... não há.


Eduardo Moreira

Tuesday 19 August 2008

Quem não quer produzir.


Quem não quer produzir.




Uma viajem às Ermidas do Sado, não vi as festas tradicionais desta terra, vi-as há uns anos atrás. Os enfeites são espectaculares, dá gosto esta tradição. As festas na Aldeia da Azinheira dos Barros também foi muito bem conseguida, as pessoas eram muitas, juntaram-se os que por cá estão e também outras que vieram matar saudades.




O barro ou (slão) ou seja um tipo de barro muito mais fechado e puríssimo, à que atacá-lo de peito aberto, foi o que eu fiz durante os últimos cinco anos, foi de rachar até doer muito. Mas é assim mesmo, é uma batalha pelo tempo a dentro. Moldar lentamente e com obstinação, as árvores pequenas e algumas grandes fazem parte do concerto, um concerto a violino ou pianinho a cravo.




As minhas mãos, outrora macias e suaves são agora cravadas de calos, e daí? é trabalho é conquista, é vencer sem dobrar, carregar carregar, para tudo melhorar, é como um jogo de futebol, dar tudo, dizem eles e é verdade.




O meu tesouro guardado e com água por tubos e não só, são as minhas ainda imberbes Oliveirinhas, as quais anseiam por se mostrar agarradinhas ao chão, muitas já produzem, e quem não quer produzir?.




Eduardo Moreira

Monday 18 August 2008

A Ave que canta estou fraca estou fraca. Mas não está canta sempre.


A Ave que canta "estou fraca estou fraca". Mas não está, canta sempre.

Nada na manga, há uns bons tempos para cá, não estou de tanga mas já tive melhores dias, não são maus os dias, são uma prisão amorosa, voluntariosa, melhor dizendo, cinco anos passados de um modo estranbelbado, muita água correu por esses barrancos fora, houve anos maravilha, mas não pode ser sempre assim. A adenalina, a qual não conheço (isto é uma graça), porém nestes anos ferventes muito se mecheu com as mentes, não quer dizer mentiras, dessas eu eu não estou habituado, não é mesmo o meu estilo.

Andei um tanto ou quanto parado, incluzivamente o portal do IOL demorou muito tempo a renovar a esquadra, fez-me falta, estava habituado ao "velho" Portal do IOL. Houve também grandes cambalhotas na vida, coisas feias, pois, não pode ser tudo bonito. Cheguei a pensar em fazer um filme "on-line", mas nos altos e baixos da vida há sempre uma corrida para o desconhecido e para o rasgar fundo de tudo.

As fridas ainda não fecharam totalmente e quiçá, ficarão abertas para sempre, é a vida, às vezes há quem seja esteja. Há por aqui um ave que canta sempre a mesma canção o que é normal numa ave, o que tem de especial é o tipo de cantiga "Estou fraca, Estou fraca" o curioso é que de tanto cantar, mal lhe chega o tempo para preparar o ninho onde vão procriar. Sobrevivem sempre.

A Ave que canta estou fraca estou fraca. Mas não está, canta sempre logo sobrevive vendo as crias crescer.

Eduardo Moreira

Saturday 16 August 2008

Que Grande Trapalhada. Dois Amores?




Que Grande Trapalhada. Dois Amores?

Dois jogos diferentes, dois estilos diferentes e uma grande confusão, uma parte tem de sair, como? não está fácil. Alguma coisa está a mais, é um confronto letal, mesmo assim são dois lutadores pelo mesmo espaço. Não? Não tem só a ver com o que se passa no Tiblise e em toda a Geórgia.

É inacreditável o que se passa nestas regiões. Os Russos, como potência principal, não aceitaram a independência da Geórgia e outras Comunidades. O problema explicasse por alto, com a humilhação por parte da Rússia, que não aceita a debandada dos Países que se estão a desligar do colosso que é a Rússia.

Estas coisas têm de ser vistas com paninhos de lã, ninguém gosta de alguém que lhe vira as costas, para se ligar com aqueles que potencialmente poderiam, todos, viver em Paz, estão a correr para precipícios que podiam ser evitados. Façam uma União na Área Russa e assim se poderia chegar à Paz e respeito mútuo mas, já houve muita morte e as feridas vão demorar a perceber o melhor caminho.

Os Estados Unidos, parece que não estão a ser um Grande País neste caso,vêem guerra, mais, e, está-lhe no pensamento uma completa falta de bom senso, que já mostrou que esse é de facto uma cegueira total nestes domínios. Talvez o Barak Obama traga algum senso oxalá que sim, e se deixarem o Presidente Sarkozi actuar, então alguma coisa de boa soará. Deixem-no trabalhar. Tarde de mais? quase certamente.

Eduardo Moreira

Friday 1 August 2008

O Monte da Cerca


O Monte da Cerca


Não é um Monte, é um sitio onde se trabalha bastante, reflecte a vontade de fazer, e nada há melhor do que fazer alguma coisa, a gente integrar-se totalmente aquilo que se quer fazer, vindo quase do nada, as coisas vão acontecendo com muito suor, sem lágrimas, com amor talvez, é também uma mudança, nada de ar condicionado, apenas as sombras das árvores, essas que praticamente não existiam, muito suor a ensopar da cabeça aos pés, tudo bom, a riqueza da vontade e da verdade.


Elas foram crescendo pela mão de quem lhes quer bem, grande variedade e diversidade, o chão não é mole é duro como a cor de que se reveste, vergar a rispidez do lugar, dar-lhe a mão, numa completa união daquele que não quer vergar, mas quer vencer, uma picareta, substituiu a electrónica, ou continuam juntos, num longincuo início das disquetes e da programação Data- Base. Essa que voou por esses avançados lugares, que também fizeram estalar muita coisa, caindo pela mudança de século onde tudo está em total e permanente mudança.


Por aqui há uma mescla de arrojo e tenacidade, a fuga ao Rei Pasmado, e a tentativa de não se perder muito, o passo, os passos para a frente têm que ser dados, embora porém, alguns estão enabaladamente perdidos no maravilhoso mundo novo que estará imparável para sempre. E assim tem que ser, é certo que não há almoços grátis mas também ninguém mais quer almoços grátis, querem sim ter capacidade de não andarem de mão estendida em qualquer instância, é assim que o mundo terá de ser, mão estendida por bondade não.


É para aí que o Monte da Cerca quer ir, ir para o trabalho todos os dias, tratando bem tudo que o que se pode, desde a terra como as árvores de fruto ou não, e as Oliveirinhas, aproveitando toda a humidade que as faz crescer e pular. Numa união de total. Despeço-me com amizade.


Eduardo Moreira

O

O colapso,